ENEA25 - As perspetivas e expectativas de Recrutamento da Geração Z
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O segundo dia de trabalhos do ENEA incluiu a realização de uma mesa redonda dedicada ao tema das perspetivas e expectativas da Geração Z no que diz respeito ao recrutamento e ao emprego.
Todas as gerações enfrentaram diferentes desafios no momento de chegada ao mercado de trabalho. No caso dos Millennials, a crise económica de 2008 marcou o contexto de início da carreira profissional. Antes, para a Geração X, a queda do Muro de Berlim implicou uma reconfiguração política e económica do mundo do trabalho. Já para a Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, a evolução do ecossistema digital – com o rápido desenvolvimento de novas soluções e tendências – será responsável por algumas das principais mudanças.
Segundo o Fórum Económico Mundial, este será o ano em que a Geração Z passará a representar um terço da força de trabalho em todo o mundo. Neste contexto, a mesa redonda realizada no ENAE, na Foz do Arelho, procurou responder à questão: "Quais são algumas dos vetores que moldam a relação dos jovens com conceitos como Emprego, Trabalho ou Carreira?".
A sessão contou com a participação da psicóloga Maria Costa Duarte, coordenadora do Núcleo de Promoção do Sucesso e Prevenção do Abandono do Politécnico de Santarém, de Matilde Sousa de Macedo, Manager das áreas de Tax&Legal, Finance&HR na Adecco Recruitment, e de Leonor Ramalho, uma jovem advogada pertencente à Geração Z que se prepara para iniciar um estágio Bluebook na Comissão Europeia, em Bruxelas.
A conversa começou por focar o ponto de vista dos jovens que pertencem a esta geração, partindo do testemunho de Leonor Ramalho. Detalhando aquelas que são algumas das principais mais-valias (como o conhecimento tecnológico), Leonor realçou também algumas das potenciais dificuldades, como os obstáculos em resolver adversidades, sobretudo nos primeiros anos da carreira profissional. O interesse pela exploração de diversas áreas e pela obtenção de experiências diversificadas foi também elencado pelo painel como um elemento de contraste com gerações anteriores.
Maria Costa Duarte teve depois a oportunidade de partilhar a sua experiência no contacto com os jovens da Geração Z que frequentam o Ensino Superior, detalhando algumas das formas como as instituições podem ajudar os estudantes a ultrapassar eventuais dificuldades e barreiras. Já do ponto de vista do recrutamento, Matilde Sousa de Macedo focou algumas das formas como as organizações necessitam de se adaptar às necessidades e expectativas desta geração, nomeadamente no que diz respeito aos processos de recrutamento.