Google não tem dúvidas de que criatividade e gestão de ideias,
recursos humanos e informação e inovação vão ser departamentos
essenciais em qualquer empresa daqui a 10 anos. Se não tem trabalho, já
sabe em que áreas pode investir Como serão as
profissões daqui a 10 anos? A Google acredita que as tecnologias e as
ferramentas de colaboração vão permitir a criação de novos postos de
trabalho nas empresas. Se anda à procura de emprego, fica a saber que o
futuro está em três grandes categorias: criatividade e gestão de ideias,
recursos humanos e departamento de informação e inovação. Esta é, pelo
menos, a conclusão do estudo «A Década Decisiva», realizado pela The
Future Foundation, a pedido da Google. Departamento de criatividade e gestão de ideias Esta
área de actividade numa empresa contará com vários profissionais: o
chefe de ideias, cuja função é fomentar e encorajar novas ideias para a
empresa; o editor de ideias, que passa a substituir o antigo director
criativo, edita e gere o fluxo de ideias em toda a companhia; o
arquivador criativo, cuja competência é «manter um banco das ideias
criadas dentro da empresa para uso futuro»; e o director de colaboração,
a quem compete o desenvolvimento e a manutenção de redes de colaboração
no sentido de ser criado um fluxo de inovação. Recursos humanos e tecnologias de informação O
director de sistemas humanos será uma das profissões que permitirá o
encaixe dos departamentos de recursos humanos e as tecnologias de
informação numa só área de actividade. A ideia é fomentar a interacção
entre pessoas e computadores, explica o jornal espanhol «Cinco
Días». O work-life balance manager será outra
profissão em destaque nos próximos dez anos e cuja competência é um
equilíbrio positivo entre o trabalho e a vida profissional dos
funcionários. Surgirá também a figura do iCulturista,
o responsável de «entrelaçar todos os aspectos da vida; manter o
bem-estar do empregado, assegurando também o trabalho e as redes
pessoais». No fundo, será um cargo importante para a cultura corporativa
da empresa, num cenário em que os trabalhadores têm de ser cada vez
mais polivalentes. Será ainda o departamento responsável pela gestão de
novos talentos e, neste sentido, pela contratação de novos
funcionários. Departamento de informação e inovação Nesta
área de actividade, o estudo destaca o director de segurança do cloud
computing. O software que é executado nos computadores recorre cada vez
mais a aplicações e serviços disponíveis na Internet, a partir de
centros de dados remotos. É aquilo que se chama de cloud computing, a
«nuvem» que promete facilitar o trabalho e a produtividade das empresas.
O responsável pela segurança da cloud encarregar-se á de que a
informação empresarial alojada na «nuvem» esteja segura. Uma medida de
prevenção cada vez mais importante, porque a maioria dos dados das
empresas está guardada em suportes electrónicos fora das suas sedes
corporativas e que são, muitas vezes, geridos por outras firmas. Já
o director de fluxos de informação terá a seu cargo assegurar um fluxo
constante de informação e inovação entre o pessoal, as redes, os
colaboradores e os empresários. Na hierarquia, o
cargo máximo será desempenhado pelo presidente de inovação, responsável
por «um entendimento profundo da criatividade dentro do campo da
tecnologia e de como esta última deverá facilitar uma maior inovação e
colaboração». Numa altura em que a taxa de desemprego
em Portugal se mantém elevada nos 10,6%, com quase 600 mil
desempregados, nada como apostar na formação tecnológica, a área que
parece dar maiores garantias de trabalho no futuro. Taxa de desemprego nacional estabiliza nos 10,6% Mais produtividade? «Nuvem» resolve Tags: EMPREGO, TECNOLOGIA, GOOGLE, PROFISSÕES, TRABALHO, AGÊNCIA FINANCEIRA Partilhar Comentar * Imprimir * Enviar por Email 0 comentários
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